O mundo da Fórmula 1 dá as boas-vindas a uma nova adição ao seu grid para a temporada de 2026, coincidindo com o campo regulamentar. General Motors, especificamente Cadillac se tornará o décimo primeiro time da Copa do Mundo, marcando um marco importante na categoria principal do automobilismo. Após meses de árduas negociações e vários obstáculos pelo caminho, os americanos chegaram a um acordo com a Fórmula 1 e a FIA para dar o salto final para a principal competição de quatro rodas.
A decisão consolida a estratégia de crescimento da Fórmula 1 nos Estados Unidos, um mercado prioritário para o esporte e para o mercado. Sob o nome Cadillac F1, a equipe terá sede em Silverstone, no Reino Unido, juntamente com outras instalações em Indiana, Charlotte e Michigan. Esta abordagem reforça a ambição da Cadillac de competir ao mais alto nível, aproveitando os recursos da Andretti Global, que vem preparando esta entrada há anos.
Um projeto ambicioso com grandes aspirações
Em suas primeiras temporadas, Cadillac F1 operará como equipe cliente, utilizando motores fornecidos por fabricantes já consagrados no campeonato. No entanto, a intenção é que até 2028 a General Motors desenvolva as suas próprias unidades de potência, integrando-se totalmente como fabricante na Fórmula 1. Este ambicioso plano visa demonstrar a capacidade tecnológica e a liderança em engenharia do gigante automóvel.
Nas palavras do presidente da General Motors, Mark Reuss: “É uma honra para a General Motors e a Cadillac juntarem-se ao auge do automobilismo. “Estamos comprometidos em competir com paixão e integridade, e este é o palco perfeito para demonstrar nossa experiência em engenharia em nível global.”
O apoio da FIA e da Fórmula 1
O acordo recebeu o apoio de figuras importantes como Mohammed Ben Sulayem, presidente da FIA, que afirmou: “A General Motors é uma marca global icónica e está a trabalhar com parceiros impressionantes. “Apoiamos totalmente este projeto e continuaremos a colaborar para garantir um processo de integração tranquilo no campeonato.”
Por sua vez, Greg Maffei, CEO da Liberty Media, destacou a importância desta entrada para o crescimento estratégico da Fórmula 1 nos Estados Unidos. “A incorporação da Cadillac agrega valor ao esporte e reforça nossos planos de expansão no mercado norte-americano”, afirma.
O papel de Andretti na equação
O projeto original foi liderado por Mario Andretti, que inicialmente negociou com a Fórmula 1. Embora tenha enfrentado resistência dos organizadores do campeonato, sua decisão de entregar a liderança a Dan Towriss, CEO do Grupo 1001, foi fundamental para destravar as negociações e alcançar resultados significativos. progresso. Enquanto isso, Mario Andretti permanecerá vinculado à equipe como técnico.
A parceria entre General Motors e Andretti Global representa a união de duas potências do automobilismo, com uma trajetória marcante em competições como IndyCar e Fórmula E. A experiência acumulada será essencial para consolidar a Cadillac F1 no grid mais competitivo do mundo.
Conquistando o mercado dos EUA
Esta futura chegada da Cadillac à F1 reforça o compromisso da Liberty Media com o mercado norte-americano. Com três Grandes Prêmios nos Estados Unidos (Miami, Austin e Las Vegas), o Great Circus experimentou um boom de popularidade na região, impulsionado em grande parte pela série da Netflix “Drive to Survive”.
O desporto procura capitalizar esta oportunidade e a Cadillac, como a primeira marca americana a criar uma equipa oficial em décadas, simboliza um passo fundamental nesta estratégia. Além disso, o legado de Mario Andretti, campeão mundial em 1978, dá um toque histórico e emocional ao projeto.
Imagem | cadillac